Bolsonaro diz que não tem intenção de privatizar o Banco do Brasil
Bolsonaro afastou hoje especulações de que o Banco do Brasil pode ser privatizado, ao afirmar que não pretende vender nem o BB nem a Caixa Econômica Federal à iniciativa privada.
"Da minha parte não existe qualquer intenção de pensar em privatizar Banco do Brasil ou Caixa Econômica. Zero", afirmou ele, ao deixar o Palácio da Alvorada e falar com jornalistas.
Ontem, O Globo publicou informação de que, segundo fontes ouvidas pelo jornal, a equipe do ministro da Economia Paulo Guedes discute a privatização do BB e que o tema foi abordado em reunião do PPI. O primeiro passo para avançar com a ideia seria justamente convencer Bolsonaro a aceitar a venda.
Segundo o jornal, a privatização seria a longo prazo, podendo acontecer até o fim do mandato, em 2022. O Ministério da Economia respondeu que o governo Bolsonaro "não pretende privatizar Banco do Brasil, Caixa e Petrobras".
O dólar
Bolsonaro negou também que seu governo esteja atuando para elevar artificialmente o preço do dólar em relação ao real, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar no Twitter que imporia tarifas sobre o aço e o alumínio do Brasil em resposta ao que chamou de depreciação da moeda brasileira.
O presidente também disse que, apesar do anúncio feito no Twitter, Trump ainda não "bateu o martelo" sobre a imposição de tarifas e negou estar decepcionado com o presidente dos EUA, de quem é declarado admirador.
"Tem um certo exagero no que está acontecendo, está certo? Por enquanto não foi sobretaxado nada, só tem a promessa dele no Twitter", disse Bolsonaro.
"Várias vezes o Roberto Campos (Neto, presidente do Banco Central) interferiu vendendo dólares. Nós não queremos aqui aumentar artificialmente, não estamos aumentando artificialmente o preço do dólar", garantiu.
Sem revelar se conversou diretamente com Trump sobre a decisão do norte-americano de taxar o aço e o alumínio do Brasil, Bolsonaro disse acreditar no líder norte-americano, com quem disse ter "uma relação bastante cordial".
"Não tem decepção (com Trump), porque ele não bateu o martelo ainda", respondeu ao ser indagado se estava decepcionado com o presidente dos EUA.
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