Ex-CEO da Boeing vai receber mais de R$ 320 milhões da empresa
O ex-presidente executivo da Boeing, Dennis Muilenburg não terá direito a indenização por ter sido desligado da companhia, mas vai receber mais de R$ 320 milhões referentes ao pagamento de pensões e aos rendimentos de ações da empresa que já havia adquirido. As informações são da Bloomber.g.
Muilenburg foi demitido devido à crise da companhia após a queda de dois aviões do modelo 737 Max.
Além de ter o pedido de indenização negado, ele também não receberá o bônus da empresa referente a 2019. "Dennis recebeu os benefícios aos quais tinha direito por contrato", disse a Boeing em comunicado por email. "Agradecemos a Dennis por seus quase 35 anos de serviço", completou a empresa.
Embora não tivesse um contrato de trabalho por tempo determinado com a Boeing, Muilenburg tinha o direito de receber um salário e bônus de um ano e a aquisição imediata de seus prêmios, caso fosse demitido.
No final de 2019, a empresa anunciou que interromperia a produção do 737 MAX, citando um enorme estoque que não pode ser repassado, pois as entidades reguladoras ainda não declararam que os aviões estão em perfeitas condições de navegabilidade.
O modelo está impedido de voar desde março de 2019, quando um 737 MAX da Ethiopian Airlines que viajava de Adis Abeba para Nairóbi, no Quênia, caiu apensa seis minutos após a decolagem. O acidente ocorreu cinco meses depois de outro similar com uma aeronave do modelo que voava pela Lion Air. Os dois acidentes mataram juntos 346 pessoas.
David Calhoun, diretor de longa data da Boeing, assumiu hoje o cargo de novo presidente-executivo da empresa.
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