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INSS garante que consignado não ficará mais caro

INSS; aposentadoria; previdência; agência - Roberto Casimiro/Fotoarena/Fotoarena/Estadão Conteúdo
INSS; aposentadoria; previdência; agência Imagem: Roberto Casimiro/Fotoarena/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Carla Araújo

Colaboração para o UOL, em Brasília

02/03/2020 17h06

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Rolim, afirmou que as mudanças nas regras de empréstimos consignados concedidos a aposentados e pensionistas por bancos e financeiras que oferecem crédito com desconto em folha para os segurados do INSS, não vai deixar o financiamento mais caro para pensionistas.

"Isso já existe na pratica, a gente está regularizando para dar mais transparência e dividir de firma mais justa o recurso, mas não vai aumentar o valor do consignado", disse.

Segundo Rolim, hoje na lei já há previsão de ressarcimento das operações do INSS e a Medida Provisória 922 apenas regulamenta a situação.

"Hoje os bancos já pagam ao DataPrev e ao INSS os custos da operação. Queremos uma redivisão dos recursos para dar transparência a essa receita que é recebida", reforçou.

A estimativa era de que esse ano, com a taxa de consignados o INSS recebesse algo em torno de R$ 60 milhões e a DataPrev ficaria com cerca de R$ 730 milhões. "Agora com a MP, vamos rever esses números", disse Rolim, reforçando que a ideia é ficar com no "mínimo" metade desta receita.

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