CNI encaminha medidas ao governo para amenizar crise por conta da covid-19
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) encaminhou hoje ao governo um conjunto de propostas para as áreas de tributação, política monetária, financiamento, normas regulatórias e legislação trabalhista. Ao todo, as 37 medidas visam o enfrentamento dos efeitos da crise econômica decorrente da pandemia do coronavírus.
As medidas foram elaboradas em parceria com as Federações Estaduais da Indústria e com o Fórum Nacional da Indústria (FNI) e enviadas ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro da Economia Paulo Guedes, ao ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho, ao presidente do Senado Davi Alcolumbre, ao presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia, e a líderes de partidos e blocos partidários.
"O uso de recursos públicos, escassos devido à situação fiscal, deve ser direcionado ao fortalecimento do sistema de saúde e ao alívio da situação financeira das empresas, para que se assegure a preservação dos empregos", considerou Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.
Entre as propostas está a facilitação, por parte dos bancos públicos e de desenvolvimento, do acesso a capital de giro, inclusive para empresas que têm crédito imobiliário, com condições diferenciadas de juros, carência de pelo menos seis meses, prazo ampliado e flexibilização das garantias.
Contam também entre as medidas o adiamento, por 90 dias do pagamento de todos os tributos federais, incluindo contribuições previdenciárias para reduzir a exigência de capital de giro por parte das empresas em um momento de retração das vendas; redução temporária das tarifas de energia elétrica, por meio de encargos setoriais e da utilização de bandeiras tarifárias; e redução dos depósitos compulsórios sobre depósitos a prazo e à vista.
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