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Mercado financeiro reduz estimativa de crescimento do PIB para 1,48%

Ilton Rogerio/iStockphoto
Imagem: Ilton Rogerio/iStockphoto

Do UOL, em São Paulo

23/03/2020 08h37

As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) reduziram pela sexta semana seguida a estimativa de crescimento para o PIB deste ano. A informação consta no boletim Focus, pesquisa semanal do BC, que traz as projeções de instituições para os principais indicadores econômicos.

De acordo com o boletim, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - caiu de 1,68% para 1,48% em 2020. As previsões do mercado para o PIB de 2021 continuam em 2,50%.

Inflação

As instituições financeiras consultadas pelo BC reduziram a previsão para a inflação de 2020. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - a inflação oficial do país - caiu de 3,10% para 3,04%. Para 2021, a estimativa de inflação também foi reduzida, de 3,65% para 3,60%.

A projeção para 2020 está abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, a meta é 3,75% e para 2022, 3,50%.

Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O mercado financeiro manteve a projeção de que a Selic seja reduzida para 3,75% ao ano até o fim de 2020.

Para 2021, a expectativa é que a taxa básica suba para 5,25% ao ano, o mesmo número da semana passada.

Dólar

Já a cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 4,50, uma alta frente aos R$ 4,35 da semana passada. Para 2021, a expectativa é que a moeda americana continue no patamar alto e encerre o ano em R$ 4,29, contra R$ 4,20 da semana passada.

(Com Reuters)

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