Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Juro do cheque especial cai a 130% ao ano; rotativo do cartão sobe a 322,6%

Getty Images
Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

27/03/2020 10h32Atualizada em 28/04/2020 14h09

Os juros do cheque especial caíram de 141% em janeiro para 130% ao ano em fevereiro. Na comparação com fevereiro do ano passado (265,6%) também houve queda.

Por outro lado, o juro médio do rotativo do cartão de crédito subiu de 316,7% em janeiro para 322,6% ao ano no mês passado. Em fevereiro do ano passado, a taxa era de 295,6% ao ano.

Os dados foram divulgados hoje pelo Banco Central. Esses são números médios e podem variar para cada situação específica, porque os bancos oferecem taxas diferentes de acordo com o plano contratado pelo cliente e a relação entre eles (quem tem mais dinheiro no banco paga menos taxas).

Confira a variação das modalidades de crédito em fevereiro:

  • Cheque especial: caiu de 141% para 130% ao ano
  • Rotativo do cartão de crédito: subiu de 316,7% para 322,6% ao ano
  • Cartão de crédito parcelado: subiu de 184,1% para 186,4% ao ano
  • Crédito pessoal não-consignado: subiu de 103,6% para 106,6% ao ano
  • Crédito pessoal consignado: subiu de 21,3% para 21,4% ao ano
  • Compra de veículos: caiu de 19,7% para 19,4% ao ano
  • Financiamento imobiliário: mantido em 7,4% ao ano

Novas regras do cheque especial

No final do ano passado, o BC anunciou novas regras para tentar diminuir as taxas de juros no cheque especial.

Além de limitar a taxa cobrada pelos bancos, o órgão permitiu que eles cobrem uma nova tarifa pelo produto. Assim, mesmo que a pessoa não use o cheque especial, apenas o fato de ter o limite autorizado já será suficiente para que o cliente seja tarifado.

Para contratos antigos, essa taxa começa a valer em 1º de junho deste ano. Para novos contratos, a taxa já pode ser cobrada desde janeiro, O valor é de até 0,25% sobre os limites acima de R$ 500.

Segundo o Banco Central, o sistema do cheque especial, com taxas livres, não favorece a competição entre os bancos. Isso porque a modalidade é pouco sensível aos juros e não muda o comportamento dos clientes mesmo quando as taxas cobradas sobem.

Veja mais economia de um jeito fácil de entender: @uoleconomia no Instagram.
Ouça os podcasts Mídia e Marketing, sobre propaganda e criação, e UOL Líderes, com CEOs de empresas.
Mais podcasts do UOL em uol.com.br/podcasts, no Spotify, Apple Podcasts, Google Podcasts e outras plataformas.

Entenda o que é o spread bancário e a relação com os juros que você paga

UOL Notícias