Fintechs buscam ampliar oferta de crédito com facilitação de garantias
Resumo da notícia
- Fintechs buscam atender maior demanda de pessoas e empresas que enfrentam crise econômica do coronavírus
- Garantia é um dos maiores desafios para quem vai pedir financiamento
- Empréstimo com garantia de imóvel ou de contratos com grandes empresas são alternativas no mercado
Fintechs estão ampliando a oferta de crédito para atender uma demanda de pessoas e empresas que enfrentam a crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus. Segundo a ABCD (Associação Brasileira do Crédito Digital), o segmento pode triplicar a oferta de linhas em 2020 ante 2019 e atingir R$ 10 bilhões em novos créditos concedidos.
Mas um dos desafios para quem vai pedir qualquer financiamento em banco é a apresentação de garantias. Segundo levantamento do Sebrae, feito no começo deste mês de abril, 60% das pequenas empresas que procuraram ajuda dos bancos e instituições financeiras tiveram o crédito negado. Por isso, as novas empresas financeiras têm desenvolvido soluções que permitam às pessoas físicas e micro e pequenas empresas a obtenção de crédito com algum tipo de garantia.
A Pontte, por exemplo, fintech de crédito focada em empréstimo com garantia de imóvel (home equity) e crédito imobiliário, remodelou a política para facilitar a pessoas e empresas o acesso a recursos em meio à crise do covid-19.
Entre as mudanças nas políticas da instituição, diz Marcelo Lubliner, CEO da fintech investida pela Mauá Capital, a taxa mínima dos empréstimos caiu de 0,99% ao mês para 0,85% ao mês, o prazo de pagamento foi elevado de 180 meses para 240 meses, o valor mínimo contratado cedeu de R$ 50 mil para R$ 30 mil e o valor mínimo do imóvel usado para garantia também diminui, de R$ 300 mil para R$ 200 mil.
Já de acordo com a de acordo com a Bom Pra Crédito - marketplace de crédito on-line que une quem precisa tomar empréstimo com quem concede empréstimo - o aumento pela procura por crédito aumentou 15% desde o anúncio de isolamento total por conta da pandemia do coronavírus, aponta Felipe Lemos, diretor de crédito da fintech.
Esse é o mesmo cenário traçado pela co-fundador e CEO da Money Money Invest, Marcos Travassos, cuja plataforma levanta recursos junto a investidores para oferecer linhas de crédito a micro e pequenos empresários que demandam empréstimos da ordem de R$ 50 mil a R$ 500 mil.
"O Brasil tem hoje mais de 5,3 milhões de micros, pequenas e médias empresas com restrição de crédito. Isso dificulta a obtenção de crédito", afirma um membro da ABFintech (Associação Brasileira das Fintechs), Elber Laranja, também executivo da Antecipa Fácil, fintech que antecipa recursos para pequenos empresários do setor industrial a partir da garantia dada pelas encomendas feitas por grandes companhias.
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