Richard Branson pede ajuda do governo para evitar colapso em suas empresas
O empresário Richard Branson, fundador do Virgin Group, afirmou que suas duas companhias aéreas vão entrar em colapso financeiro se não receberem ajuda do governo britânico.
"Juntamente com a equipe da Virgin Atlantic, faremos tudo o que pudermos para manter a companhia aérea funcionando - mas precisaremos de apoio do governo para conseguir isso diante da grave incerteza em torno das viagens hoje e sem saber por quanto tempo os aviões ficarão aterrados", escreveu Branson.
A mensagem foi enviada em uma carta do empresário aos seus 70.000 funcionários da Virgin Atlantinc e Virgin Australia em 35 países para informar que "ele está trabalhando dia e noite" para fazer o possível embora "nenhum dinheiro esteja entrando e muito esteja saindo".
A situação deve-se à paralisação nos serviços provocada pela pandemia do novo coronavírus.
"Em cinco décadas de trabalho este é o momento mais desafiador que eu já vivi. É difícil encontrar as palavras para definir o impacto devastador que esta pandemia continuam a ter em tantas comunidades, negócios e pessoas ao redor do mundo", escreveu o empresário.
Segundo Branson, ele teria investido 250 milhões euros para ajudar os negócios e manter os empregos. Boa parte deste esforço financeiro foi para a Virgin Atlantic, que representa 51% dos negócios do grupo empresarial.
Ele afirmou que a ajuda pedida seria devolvida, citando o caso da easyJet, companhia low cost que também recorreu ao governo para manter os negócios.
"Isso seria na forma de um empréstimo comercial - não seria dinheiro de graça e a companhia aérea pagaria de volta (como a easyJet fará pelo empréstimo de 600 milhões de libras que o governo lhes concedeu recentemente)", disse o empresário.
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