Busca por crédito pessoal sobe 21% em 1 mês; juro cai, mas ainda é de 95%
As concessões de crédito pessoal não consignado para as famílias registraram alta de 20,9% em março em comparação com fevereiro deste ano, conforme dados do Banco Central. Os desembolsos dessa linha de crédito, com juros de 94,7% ao ano, foram os que mais cresceram entre os empréstimos oferecidos aos brasileiros.
Os juros dessa linha de crédito eram de 106,6% ao ano em fevereiro, o que significa que uma redução de 11,9 pontos percentuais em março. Apesar da redução, a taxa do crédito pessoal não consignado foi quase três vezes a do crédito consignado para trabalhador do setor privado, de 32,6% ao ano em março.
O chefe do Departamento de Estatística do BC, Fernando Rocha, afirmou que as famílias recorrem a esses empréstimos porque não têm disponíveis linhas de crédito com taxas mais baixas, como a do crédito consignado para o trabalhador do setor privado. Para que esse trabalhador tenha acesso ao crédito consignado, é necessário que a empresa em que é contratado tenha um contrato com uma instituição financeira. Isso é mais comum em grandes empresas.
Renegociação de dívidas
Quando não paga o cheque especial, o crédito pessoal não consignado e o cartão de crédito, o trabalhador recorre uma linha de crédito única, chamada pelo BC de composição de dívida.
Nessa linha, clientes que haviam tomado diferentes empréstimos na mesma instituição financeira procuram o gerente para renegociar. A dívida em atraso é somada, e as parcelas são unificadas, como uma taxa de juros única.
Em março, essa linha de renegociação teve alta de 95,8%. Os juros foram de 3,1%, uma redução de 0,3 ponto percentual em relação a fevereiro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.