Bolsonaro aprova ajuda de R$ 60 bi a estados e veta aumento para servidores
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou com vetos o projeto de socorro financeiro de R$ 60 bilhões a estados e municípios. O texto foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União.
Bolsonaro seguiu o pedido do ministro da Economia, Paulo Guedes, e vetou reajustes nos salários dos servidores até o final de 2021. Um dia antes de sancionar o projeto, Bolsonaro publicou na terça-feira (26) uma medida provisória que permitiu o reajuste nos salários de policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal.
O texto estava na mesa do presidente para sanção ou veto desde o dia 6 de maio, após o projeto ser aprovado pelo Congresso Nacional, como forma de ajuda aos estados e municípios que sofreram perdas com arrecadação por causa da pandemia de coronavírus.
O projeto prevê que o governo federal repasse R$ 60 bilhões aos estados e municípios em quatro parcelas mensais.
Desse montante, R$ 10 bilhões serão para ações de saúde e assistência social (R$ 7 bilhões para estados e Distrito Federal e R$ 3 bilhões para municípios) e R$ 50 bilhões para compensação da queda de arrecação (R$ 30 bilhões serão para estados e DF e R$ 20 bilhões para os municípios).
Em reunião com governadores no último dia 21, Bolsonaro já havia adiantado que iria sancionar o projeto de socorro financeiro com vetos. O encontro durou cerca de uma hora e teve clima amistoso.
"A cota de sacrifício dos servidores é não ter reajuste até 31 de dezembro do ano que vem. Foi conversado o que o servidor poderia colaborar nesse momento difícil. Tiveram proposta de redução de 25%. Em comum acordo com os poderes, concluímos que congelando o salário esse peso seria menor", disse o presidente na ocasião.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.