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Governo paga auxílio de R$ 600 para mais um grupo que recebe Bolsa Família

Do UOL, em São Paulo

29/05/2020 04h00

O governo paga nesta sexta-feira (29) a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para os beneficiários do Bolsa Família com último dígito do NIS igual a zero. Os benefícios não serão acumulados. A pessoa receberá o que for de maior valor: Bolsa Família ou auxílio emergencial.

O governo também deposita hoje a primeira parcela do auxílio emergencial atrasada para quem teve o cadastro aprovado no começo do mês e nasceu em dezembro.

O calendário de pagamento para quem está no Bolsa Família é diferente daquele para quem se inscreveu por meio do aplicativo da Caixa e pelo site ou estava no Cadastro Único.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o governo liberou o saque da segunda parcela a cada dia para um grupo diferente, sempre de acordo com o número do NIS. O pagamento de hoje (29) é o último do lote. Todos os demais já devem ter recebido e podem sacar o dinheiro a qualquer momento.

Como sacar o auxílio emergencial?

Os beneficiários do Bolsa Família recebem o valor do auxílio por meio do cartão do Programa Bolsa Família, Cartão Cidadão ou por crédito em conta da Caixa.

Quem tem direito ao auxílio emergencial?

Para receber o auxílio, é necessário ter mais de 18 anos, com exceção das mães. Poderão receber:

  • trabalhadores informais de qualquer tipo, inclusive intermitentes sem carteira assinada
  • desempregados
  • MEIs (microempreendedores individuais)
  • contribuintes individuais da Previdência

Além de se enquadrar em um desses casos, a pessoa deve estar dentro dos limites de renda estabelecidos na lei. Pode receber quem:

  • tem família com renda mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135) ou com renda per capita (por membro da família) de até meio salário mínimo (R$ 522,50)
  • teve rendimentos tributáveis de até R$ 28.559,70 em 2018 (conforme declaração do Imposto de Renda feita em 2019)

Quais são os valores do auxílio?

Cada pessoa que tiver direito deve receber R$ 600 por mês, durante três meses. A mulher que sustenta o lar sozinha terá direito a R$ 1.200 em cada parcela.

Cada família pode acumular, no máximo, dois benefícios, podendo chegar a R$ 1.800 por mês.

Quem recebe o Bolsa Família não pode acumular o benefício com o auxílio emergencial. A pessoa receberá o que for maior.