Coronavírus faz consumo das famílias ter maior queda desde apagão de 2001
Os efeitos da pandemia de coronavírus contribuíram para uma queda de 2% no consumo das famílias, segundo dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o IBGE, foi a maior queda desde o apagão elétrico de 2001.
"Foi o maior recuo desde a crise de energia elétrica em 2001", disse a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, acrescentando que o consumo das famílias pesa 65% do PIB.
O consumo do governo ficou praticamente estável (0,2%) no primeiro trimestre deste ano, mesmo patamar do último trimestre de 2019.
Apagão de 2001
Em 2001, o país vivia períodos de estiagem e diminuição da geração de energia e dependia quase que exclusivamente de hidrelétricas. Naquele ano, a economia estava bem e o consumo da indústria estava alto, mas o sistema elétrico não era compatível com a demanda.
O setor enérgico não recebeu investimentos do governo de Fernando Henrique Cardoso e sem meios alternativos, que não dependessem apenas de hidrelétrica, o sistema entrou em colapso.
Com a crise enérgica, o governo determinou o racionamento de 20% do consumo. A população brasileira foi obrigada a mudar seus hábitos de consumo de energia drasticamente.
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