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FecomercioSP assina protocolo para retomada de atividades na capital

No Brás, tradicional ponto de comércio de São Paulo, várias pessoas circulavam com sacolas - Ricardo Matsukawa/UOL
No Brás, tradicional ponto de comércio de São Paulo, várias pessoas circulavam com sacolas Imagem: Ricardo Matsukawa/UOL

Do UOL, em São Paulo

10/06/2020 12h23

Após a liberação para a reabertura do comércio de rua e de escritórios em São Paulo, a FecomercioSP assinou ontem um protocolo sanitário que deve ser cumprido pelos estabelecimentos no combate à pandemia do novo coronavírus.

Entre as medidas que devem ser adotadas pelos estabelecimentos estão o uso de equipamentos de proteção por funcionários e clientes, disponibilização de álcool em gel e orientações com as diretrizes sanitárias, distanciamento social de 1,5 metro, horário de funcionamento alternado para evitar aglomerações no transporte público em horários de pico.

Os locais devem oferecer ainda condições diferenciadas para grupos de risco, evitar promoções e eventos e em larga escala e realizar a separação de lixo com potencial de contaminação (que contenham luvas e máscaras, por exemplo).

Para estabelecer as medidas, a entidade levou em consideração as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) e as diretrizes governo do estado e da prefeitura da capital.

O comércio e serviços não essenciais ficaram fechados por 77 dias. Até ontem, a entidade estima que o varejo paulistano tenha perdido o equivalente a R$ 17 bilhões, 6% de todo faturamento esperado para 2020.

O prejuízo diário foi avaliado em R$ 220 milhões - em média, 30% do total das vendas esperadas diariamente. Mesmo com esse retorno, a entidade avalia que "o restabelecimento econômico deve ocorrer gradualmente".