Mais parcelas do auxílio de R$ 600 podem reduzir queda do PIB, diz BC
A queda do PIB (Produto Interno Bruto) pode ser menor com a concessão de mais parcelas do auxílio emergencial de R$ 600, afirmou o presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto. Segundo ele, os recursos disponíveis podem incentivar o consumo.
O BC publicou hoje uma estimativa de queda da economia brasileira de 6,4%, decorrente da crise econômica com a pandemia do coronavírus. O distanciamento social, com empresas fechadas, é o principal fator que leva a queda do PIB, afirmou Campos Neto.
"Entendemos, da mesma forma que olhamos os dados dos Estados Unidos, (a concessão do auxílio emergencial) levou a um aumento da massa salarial total. Isso é um elemento incentivador do consumo", declarou.
PIB é afetado por fechamento do comércio e serviços
O diretor de Política Econômica do BC, Fabio Kanczuk, declarou que a queda de 6,4% do PIB decorre da redução do consumo, com o fechamento do comércio e do setor de serviços.
Nas contas do BC, os serviços vão encolher 5,3%, o consumo das famílias reduzirá 7,4% e o comércio 10,8%.
"Uma piora menor desses indícios pode implicar resultado melhor do PIB. No caso dos serviços, hotéis e restaurantes foram muito afetados. No caso do consumo, a venda de bens duráveis foi afetada de forma brutal. Uma melhora desses indicadores reduz o tamanho da queda do PIB", disse Kanczuk.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.