SP: Doria confirma que reajuste de pedágios de rodovias será em novembro
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), confirmou hoje o adiamento do reajuste dos valores nos pedágios das rodovias paulistas. Ontem, a medida havia sido publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo e anunciada pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).
Em acordo com as concessionárias das rodovias, o reajuste anual só entrará em vigor a partir de novembro. Inicialmente, em boa parte das estradas, os novos valores vigorariam já a partir de hoje.
"Hoje, de acordo com o contrato com essas concessionárias, deveríamos ter o reajuste do pedágio, que é natural e ocorre todos os anos. Mas fruto de um entendimento com as concessionárias, adiamos a entrada em vigor para 23 de novembro, e não hoje, como estabelecia o contrato", anunciou Doria.
"Isso é feito em comum acordo, no entendimento, no diálogo com as concessionárias. Quero, na condição de governador, agradecer a todos por terem compreendido a situação difícil do país como um todo, e em especial aqui em São Paulo, e terem permitido que este reajuste do pedágio seja praticado a partir do dia 23 de novembro", acrescentou.
De acordo com a Artesp, a medida também é válida para as praças de pedágio da concessionária Entrevias, que opera na região Centro-Oeste do estado e cujos novos valores entrariam em vigor a partir de 6 de julho.
O reajuste da concessionária ViaPaulista — que opera em cidades como Araraquara, Ribeirão Preto, Jaú, Botucatu, São Manuel e Barra Bonita, entre outras — estava marcado para 23 de novembro e não foi remanejado. Já as cinco praças do sistema remanescente da concessionária Centrovias (nas cidades de Itirapina, Brotas, Dois Córregos, Jaú e Rio Claro), atualmente administradas pela concessionária Eixo-SP, também não terão alterações, uma vez que já tiveram suas tarifas calculadas em outro processo — os valores estão em vigor desde 15 de maio, início da nova concessão.
Segundo a agência, "apesar de reconhecer a legitimidade do reajuste tarifário, a postergação leva em consideração o cenário de estado de calamidade pública (...), em razão da pandemia provocada pela covid-19, e mantém inalterados os valores das tarifas em vigor desde julho de 2019".
"Mesmo no período de isolamento social, as concessionárias de rodovias paulistas, por estarem classificadas como serviço essencial, mantiveram as atividades operacionais nas vias, como obras, serviços de manutenção, atendimento ao usuário e prestação de socorro, bem como estabeleceram um protocolo de apoio aos motoristas, especialmente os caminhoneiros com diversas iniciativas, como campanha de vacinação, distribuição de kits de higiene e alimentação", destacou a Artesp em nota. "Esse trabalho foi importante para a apoiar o abastecimento das cidades no período da quarentena."
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