Doria pede crédito do BNDES a pequenas empresas e elogia Paulo Guedes
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), pediu hoje para que o Governo Federal facilite o acesso a crédito para micro, pequenos e médios empresários no combate ao impacto econômico da pandemia do novo coronavírus. Em entrevista coletiva, Doria dedicou especial atenção a bares, restaurantes e ao setor alimentício a respeito do tema.
"Eu fiz um apelo na semana passada ao Governo Federal, através do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para que pudesse liberar os créditos para setores da economia, sobretudo a micro, pequenos e médios empresários, onde se incluem os donos e proprietários de bares, restaurantes, cafés e padarias também. Não apenas do estado de São Paulo, mas de todo o país. O problema aflige o setor como um todo, de alimentos e bebidas, serviços. A área de alimentação vem sofrendo muito com a pandemia", afirmou Doria.
Em sua coletiva, o governador paulista destacou diversas ações anunciadas para empresários. Como um fundo de crédito de R$ 650 milhões administrado pelo Desenvolve SP e pelo Banco do Povo, e outros R$ 50 milhões anunciados com o Sebrae para a mesma finalidade. Doria assegurou também "um programa de ferramentas, de orientação" para a gestão de bares e restaurantes.
Ainda assim, reforçou o pedido de apoio. "Volto a solicitar que o Governo Federal abra créditos através do BNDES para que micro, pequenos e médios empresários possam ter acesso a esse crédito — seja do setor de alimentos e bebidas, sejam de outros setores", repetiu.
Elogio a Paulo Guedes
O governador aproveitou para elogiar o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em live ontem ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), Guedes deixou clara a intenção de perdoar dívidas de empréstimos a pequenas empresas como combate aos efeitos da pandemia.
"Eu, ontem, assisti uma live onde o ministro Paulo Guedes reconheceu que há uma falha nesse sentido", disse Doria. "Teve discernimento e transparência de reconhecer. Espero que esse reconhecimento se traduza em bons resultados a partir de agora", acrescentou.
O posicionamento da véspera, segundo o ministro, foi uma explicação a respeito de uma declaração dada na reunião interministerial de 22 de abril. "Eu fui mal interpretado na reunião", disse Guedes, que prometeu não perdoar dívidas de empresas maiores.
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