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Onyx: Foram devolvidos R$ 72 mi de auxílio emergencial pagos indevidamente

Onyx Lorenzoni, ministro da Cidadania, afirmou que foram devolvidos R$ 72 milhões de auxílios emergenciais pagos irregularmente - Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Onyx Lorenzoni, ministro da Cidadania, afirmou que foram devolvidos R$ 72 milhões de auxílios emergenciais pagos irregularmente Imagem: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

13/07/2020 19h58

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM), disse que foram devolvidos R$ 72 milhões, por mais de 79 mil pessoas que estavam fora dos critérios socioeconômicos estabelecidos pelo governo federal para recebimento do auxílio emergencial. A devolução dos valores é feita por meio do portal do Ministério da Cidadania.

"Devolveram o auxílio emergencial, porque receberam das mais variadas formas indevidamente, 79.067 pessoas que usaram esse aplicativo do site da transparência. E em dinheiro, foram devolvidos 72 milhões, que já voltaram para os cofres públicos, para quem de fato precisa", disse Onyx, em entrevista hoje ao Brasil Urgente.

O ministro ainda afirmou que mais de 378 mil pessoas, do 1,5 milhão que fez a contestação por terem o auxílio recusado, agora estão aptas a receberem o valor por meio do aplicativo Caixa Tem.

"Nós tivemos 1,5 milhão de pessoas que tinham feito a contestação através do aplicativo da Caixa, que, aliás, continua aberto para contestar. Não permite mais o cadastramento, que terminou no dia 2 de julho, mas permite esse volume de mais de 1 milhão de pessoas que nós rodamos e já enviamos à Caixa."

Auxílio desemprego

Sobre os problemas da interrupção do pagamento do auxílio desemprego, Onyx disse que as 390 mil pessoas que foram prejudicadas terão os nomes enviados à Caixa, depois que os dados enviados pelo INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) passem pelo Ministério da Economia e sejam encaminhados para a base de dados da Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social). Isso deverá demorar em média 30 dias.

O ministro ainda afirmou que todos receberão as cinco parcelas prometidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

"Ainda temos problemas com a interrupção do auxílio desemprego até que a informação venha do INSS, passe pelo Ministério da Economia e vá para a base de dados da Dataprev, e a gente possa encontrar. Isso pode levar mais de 30 dias para isso acontecer. Então, algumas pessoas estavam nessa situação, mas se agregaram às 390 mil novas pessoas que ao longo desses próximos dias nós enviaremos à Caixa, para que já recebam a primeira parcela. Irão receber por determinação do presidente Bolsonaro as cinco parcelas. Ninguém perde nada. Só vamos alongar, e as famílias serão atendidas."