Dono da Havan dobra patrimônio e entra no top 10 de bilionários da "Forbes"
O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas de departamentos Havan, entrou na lista dos 10 homens mais ricos do Brasil de acordo com o ranking da revista "Forbes". Ele saltou da 36ª colocação, no ano passado, para a 10ª, em 2020, após mais do que dobrar seu patrimônio e chegar a R$ 18,72 bilhões.
Hang apareceu pela primeira vez no ranking da revista no ano passado, quando tinha fortuna estimada em R$ 8,26 bilhões. No mesmo ano ele tinha aparecido pela primeira vez também no ranking mundial da revista, na 1.057ª posição. O bilionário ficou bastante conhecido por ser um dos maiores apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, desde a campanha eleitoral de 2018.
A rede comandada por Hang tem mais de 100 lojas físicas espalhadas pelo país e faturou R$ 10,7 bilhões em 2019, segundo a "Forbes".
Neste ano, Hang ficou atrás de um estreante na lista da revista: o empresário maranhense Ilson Mateus Rodrigues, presidente e principal acionista do Grupo Mateus, rede também de varejo que tem 137 lojas físicas em 54 cidades do Nordeste. Ilson Mateus aparece na 9ª colocação, com um patrimônio estimado em R$ 20 bilhões.
Abaixo, veja os 10 primeiros nomes da lista:
- Joseph Safra: R$ 119,08 bilhões
- Jorge Paulo Lemann: R$ 91 bilhões
- Eduardo Saverin: R$ 68,12 bilhões
- Marcel Herrmann Telles: R$ 54,08 bilhões
- Carlos Alberto Sicupira e família: R$ 42,64 bilhões
- Alexandre Behring: R$ 34,32 bilhões
- André Esteves: R$ 24,96 bilhões
- Luiza Trajano: R$ 24 bilhões
- Ilson Mateus: R$ 20 bilhões
- Luciano Hang (Havan): R$ 18,72 bilhões
Havan pediu para entrar na Bolsa
Em agosto, a Havan pediu registro para oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).
De acordo com prospecto preliminar apresentado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a operação tem como coordenadores Itaú BBA, XP Investimentos, BTG Pactual, Morgan Stanley, Bank of America, Bradesco BBI, Banco Safra e Santander Brasil.
Hang, como controlador da companhia, será o acionista vendedor no IPO.
A companhia disse que pretende utilizar os recursos da oferta primária em investimentos para expansão de lojas e do centro de distribuição, para abertura de novas lojas e para suporte do crescimento orgânico, além de investimentos em tecnologia e reforço no capital de giro.