Dólar sobe 3,29% na semana, a R$ 5,554; Bolsa tem queda semanal de 1,31%
O dólar comercial terminou o dia em alta de 0,8%, vendido a R$ 5,554. Com o resultado, fechou a semana com alta acumulada de 3,29% na semana.
O índice Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores brasileira, fechou o dia praticamente estável, com leve baixa de 0,01%, aos 96.999,383 pontos. Na semana, porém, o índice acumulou queda de 1,31%.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Incerteza no exterior
Nos últimos dias, o mercado global reagiu com ceticismo sobre um pacote de estímulo econômico nos Estados Unidos, além de temores em relação ao impacto de uma segunda onda de covid-19.
"Hoje, os mercados financeiros globais dão continuidade ao mau humor visto nos últimos dias", escreveu Ricardo Gomes da Silva Filho, da Correparti Corretora, acrescentando que "o recente recrudescimento da covid-19 pelo mundo (...) coloca em cheque as perspectivas de recuperação econômica global".
O Reino Unido teve que retomar medidas de restrição à atividade diante de um salto nas infecções pela doença, gerando temores sobre uma volta generalizada de lockdowns à medida que outras economias europeias importantes, como França e Espanha, veem novas disparadas nos casos do vírus.
Enquanto isso, agravando a incerteza em torno de uma recuperação global, a maior economia do mundo segue sem um acordo para aprovação de um novo pacote de amparo pandêmico, mesmo diante dos sinais de fraqueza no mercado de trabalho dos Estados Unidos.
Um importante parlamentar norte-americano disse, na quinta-feira, que democratas na Câmara dos Deputados dos EUA estão trabalhando em um pacote de estímulo de US$ 2,2 trilhões, que pode ser votado na próxima semana, mas a notícia parecia não surtir efeito positivo nos ânimos dos investidores.
"A alegria durou pouco", disse em nota o time econômico da Guide Investimentos, citando perspectiva de pouco interesse dos parlamentares republicanos, mais austeros, na proposta. "Fica difícil acreditar que um acordo saia até as eleições presidenciais (norte-americanas) em novembro."
*Com Reuters
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