Lorenzi, CEO da Publicis: Diversidade nas campanhas é um caminho sem volta
O jeito de fazer propaganda mudou. Muitas agências de publicidade também têm mudado seu escopo para acompanhar este novo momento, em que o consumidor é o centro de todas as iniciativas.
Para falar sobre o tema, o podcast Mídia e Marketing desta semana ouviu Eduardo Lorenzi, CEO da agência Publicis Brasil, que atendeu marcas como Bradesco, Honda, Nestlé, P&G e Heineken.
"Temos que ser mais organizados, mais focados no escopo, no que vai dar resultado. Dentro dessa [nova] realidade, continuamos tendo que ser criativos, temos que encantar as pessoas. O papel de uma agência sempre foi trazer a visão e o ponto de vista do consumidor. Agência tem que ser especialista em gente", declara o executivo (no arquivo acima, este trecho está a partir de 17:46).
"O conceito de 'Mad Men' não faz mais o menor sentido. Hoje é o time que faz o trabalho. Toda a equipe merece respeito, dignidade e reconhecimento. Não existe mais o 'super homem', que sozinho é o nome da agência e sem ele nada anda" (a partir de 15:53).
O CEO da agência também explica como funciona o programa "Entre", criado pela agência, que busca levar mais diversidade e inclusão para a publicidade, e está na 3ª edição.
"O projeto nasceu da necessidade de aumentar o número de mulheres na criação das agências, departamento que sempre foi um ambiente muito masculino e muito machista. Ideia não tem gênero. Este ano, temos 30 jovens de diferentes faculdades, de diferentes classes sociais, num curso intensivo sobre técnicas de criação e que também tem aulas de temas motivacionais", declara (a partir de 7:09).
"Nossos clientes também estão muito ligados nisso [diversidade e inclusão]. No Bradesco e no Carrefour, por exemplo, o nível já está bastante sofisticado. É um assunto muito importante para eles também. Isso tem se intensificado nas campanhas. A diversidade é um caminho sem volta", diz (a partir de 12:50).
O executivo ainda conta como foi atravessar a "montanha russa" de emoções causada pela pandemia.
"O teletrabalho tem sido uma montanha russa de emoções. Primeiro, a gente tinha medo que não daria certo. Depois, passamos a achar o máximo, que era a 'grande descoberta contemporânea'. Agora começamos a ver o quanto difícil é separar a vida pessoal e profissional —e quanto faz falta ter a interação pessoal, com times e clientes" (a partir de 2:01).
Como uma campanha inesquecível, Eduardo lembra da campanha "Three Little Pigs", criada pela BBH Londres para o jornal The Guardian, em 2012. "É um insight poderoso, uma ideia criativa genial e produção que é uma das melhores que já vi na vida", afirma (a partir de 21:55).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.