Crédito para empresas cresce 26,5%, maior alta entre emergentes, diz BC
O volume total de empréstimos para empresas cresceu 26,5% até setembro de 2020, a maior taxa de crescimento entre economias emergentes, afirmou o presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto.
No mesmo período, os empréstimos para as famílias tiveram alta de 8,7% e o crédito total registrou alta de 16,6%. Os dados foram apresentados por Campos Neto durante um evento sobre gestão de riscos da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
O presidente do BC ainda afirmou que a demanda por empréstimos cresceu bastante durante a pandemia, o que impossibilitou que todos os pedidos fossem atendidos.
"Quando a demanda é grande não possível atendê-la. Os bancos não têm nem capital para isso. Mesmo assim, o aumento da oferta de crédito foi planejado, bem feito e robusto", disse Campos Neto.
Percepção de falta de crédito
Durante o mesmo evento, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, declarou que a demanda por crédito durante a pandemia aumentou entre cinco e 10 vezes em relação ao período anterior ao coronavírus.
"Isso gerou uma percepção de falta de crédito, o que não aconteceu. A crise foi profunda e se refletiu no resultado dos bancos, com aumento das despesas de provisões com futuras inadimplências. Também houve queda do lucro líquido e da rentabilidade", declarou.
Segundo Isaac, o setor bancário emprestou R$ 2,6 trilhões desde o início da pandemia em novos contratos, repactuações e prorrogações de parcelas. Segundo ele, 15 milhões de contratos foram prorrogados, dando alívio financeiro para empresas e famílias.
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