Usuários do Pix podem ter de pagar tarifas por saque de dinheiro em loja
Os usuários do Pix, novo sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, que optarem por fazer saque de dinheiro no comércio podem ter que pagar tarifas para fazer a operação. Procurado pelo UOL, o BC (Banco Central) informou que a cobrança de tarifas pelas instituições financeiras ou pelos lojistas está em avaliação.
Como antecipou o UOL, o saque de dinheiro em espécie no comércio por meio do Pix deve ser lançado para os usuários do sistema de pagamentos a partir de junho. O BC ainda estuda se essas tarifas poderão ou não ser cobradas.
Atualmente, bancos e fintechs podem cobrar tarifas dos saques realizados nos caixas eletrônicos. Alguns clientes são isentos de tarifas, dependendo do nível de relacionamento com a instituição.
Lojistas devem se beneficiar com o saque Pix
A possibilidade de saques em lojas físicas foi anunciada pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, em junho de 2020. A operação é igual a de uma compra tradicional. O usuário que tenha saldo na conta pode fazer uma transferência para o lojista por meio do Pix e receberá o dinheiro em espécie.
Para o BC, que desenvolveu o Pix, a medida beneficia os clientes de bancos tradicionais e de fintechs que não dependerão exclusivamente das agências e de caixas eletrônicos para fazer os saques.
Os técnicos do BC também afirmaram que a medida trará mais segurança para os lojistas. A expectativa é que, com o início do saque Pix, os lojistas reduzam o número de idas aos bancos para fazer depósitos e, assim, dependam menos dos serviços de transporte de dinheiro.
Nos três meses de funcionamento, os usuários do Pix já realizaram 378 milhões de transferências e pagamentos.
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