Defendo uma CPMF para bancar o auxílio emergencial, diz líder do centrão
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou hoje que apoia a criação de um novo imposto, uma nova CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), para bancar o auxílio emergencial. Em conversa ao UOL Entrevista, Nogueira também defendeu que o imposto seja cobrado "de quem tem mais".
"Se acharmos a fonte [podemos aumentar o valor do auxílio emergencial]. Temos que ter responsabilidade e não fazer propostas absurdas. Uma quantidade de parlamentares veio dizer que '[o auxílio] tem que ser R$ 1.000'. Sim, mas quem vai pagar? Vamos tirar de onde? Se fizermos uma reforma administrativa, [criar] o teto do funcionalismo, aí teremos fonte. Vamos botar uma CPMF para o auxílio, eu defendo isso."
Nogueira ressaltou que a CPMF não atingiria atividades mais baixas, com salário mínimo. "Tem que ser uma proposta responsável."
A CPMF foi extinta em 2007, mas novamente o imposto aparece no centro do debate da reforma tributária. A ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, é substituir os tributos cobrados sobre a folha de pagamento das empresas por um imposto sobre transações digitais.
Nogueira é um dos principais líderes do centrão, grupo informal de partidos que compõe hoje a base aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Congresso Nacional.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou hoje no DOU (Diário Oficial da União) o decreto que regulamenta o pagamento do auxílio. O benefício será pago a partir de abril, com quatro parcelas, de R$ 150 para que mora sozinho, R$ 250 para famílias com mais de uma pessoa que não são chefiadas por mulheres e R$ 375 para famílias chefiadas por mulheres.
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