Aumento do uso de cartões garante alta das receitas dos bancos com serviços
Mesmo com a pandemia do coronavírus, que reduziu a circulação de pessoas, as receitas dos bancos com serviços cresceram 2,3% em 2020, para R$ 167,5 bilhões. Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do BC (Banco Central), os aumentos das operações com cartões e com serviços prestados para quem compra e venda ações negociadas na Bolsa de Valores (B3) justificaram esse crescimento.
Quando uma loja, um bar ou um restaurante faz uma venda no cartão, ele sofre uma taxa de desconto sobre o valor recebido. Essa taxa serve para remunerar os três elos da cadeia de cartões: a maquininha, o banco emissor do cartão e a bandeira (Mastercard, Visa e Elo são as maiores do país).
A empresa de maquininhas é responsável por recolher a taxa e repassá-la aos demais. Nessa indústria, a bandeira determina, além da própria remuneração, o quanto o banco vai receber por transação —essa é a taxa de intercâmbio.
Receitas com tarifas e anuidades de cartão diminuem
Apesar do crescimento das receitas com serviços, as com administração de fundos constitucionais recuaram por causa da redução da taxa de administração do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Em 2019, o Congresso aprovou uma MP que reduziu de 1% para 0,5% essa taxa que era paga para a Caixa.
Também houve diminuição nas receitas com tarifas bancárias, impactadas pela queda nas rendas de pacotes de serviços e de anuidades de cartão de crédito de clientes pessoa física.
Com a entrada de fintechs no mercado de cartões e de contas digitais, os bancos têm perdido receitas com anuidades de cartão e tarifas porque os novos participantes não cobram taxas para oferecer esses serviços.
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