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40% dos brasileiros compraram menos roupa e sapato na pandemia, diz estudo

Getty Images
Imagem: Getty Images

Hygino Vasconcellos

Colaboração para o UOL, em Chapecó (SC)

28/04/2021 00h01

Muitos brasileiros abriram mão de comprar roupas e sapatos durante a pandemia. A situação já era percebida por muitos adeptos do home office que, sem precisar sair de casa, deixaram de consumir esses produtos. Agora, é confirmada por uma pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quarta-feira (28).

Conforme a pesquisa, 40% dos entrevistados reduziram a compra de calçados e apenas 11% aumentaram, e 43% compraram menos roupas, contra 13% que compraram mais.

O levantamento também aponta que esses setores podem começar a se recuperar em breve, visto que 33% disseram que devem comprar mais roupas e 29%, mais calçados, em até três meses. Outros 20% afirmaram que planejam comprar mais em até seis meses e 14%, em até um ano.

Outros produtos não estão nos planos de consumo da maior parte dos entrevistados. O desejo de adquirir uma motocicleta não é vislumbrado por 79% das pessoas, enquanto a compra de um carro não entra na lista de 63% dos ouvidos. Já o consumo de geladeira e fogão não é cogitado por 59% das pessoas.

Produtos de limpeza e remédios em alta

Do outro lado, alguns setores acabaram sendo favorecidos pela pandemia. É o caso dos produtos de limpeza, que despontam com alta nas compras por 62% dos entrevistados. A fatia já chegou a 68% em maio do ano passado.

As compras de alimentos no supermercado cresceram para 55% dos entrevistados, enquanto os remédios foram mais adquiridos por 54% dos ouvidos. Produtos de higiene pessoal, como sabonete, xampu e pasta de dente também tiveram mais saída para 49% dos pesquisados.

Os serviços de streaming, como Netflix e Spotify, aparecem com crescimento no consumo para 41% das pessoas, enquanto a aquisição de alimentos prontos aumentou para 39%.