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Caixa tem recorde de R$ 65,4 bilhões em crédito imobiliário no semestre

Colaboração para UOL

28/07/2021 15h05Atualizada em 28/07/2021 17h56

A Caixa teve um recorde histórico de concessões de crédito imobiliário no país no primeiro semestre de 2021. Elas somaram R$ 65,4 bilhões, 36% a mais do que no mesmo período do ano passado. O mês de junho teve o maior valor negociado em um único mês.

Segundo a Caixa, a carteira de crédito habitacional chegou a R$ 528,9 bilhões, um crescimento de 9,4% em relação a 2020.

O mês de junho teve o maior valor já registrado pelo banco em um único mês, com R$ 13,1 bilhões contratados. As realizadas com recursos da poupança (SBPE) foram de R$ 7,8 bilhões, 67,4% a mais do que em junho de 2020 e; 500,2%, em comparação a junho de 2018.

O primeiro semestre de 2021 também teve resultados positivos, com R$ 37,4 bilhões de contratos com recursos da poupança, num crescimento de 103,4%, em relação ao mesmo período de 2020. Em relação a 2018, esse crescimento foi de 719,6%, no período.

Com os números divulgados a Caixa segue como o maior financiador de casa própria do país, com 67,7% de participação no mercado, com estoque de 5,76 milhões de contratos, crescimento de 5,5% em relação ao primeiro semestre de 2020.

O banco também contribui com a geração de emprego, com a contratação de novos empreendimentos, que geraram mais de 465 mil empregos diretos e indiretos no primeiro semestre deste ano.

Ao todo foram contratadas 153,7 mil novas unidades habitacionais, distribuídas em 1.207 empreendimentos, 36,2% a mais do que no nos primeiro semestre de 2020.

Alternativas de negociação ajudaram no crescimento das negociações

Na avaliação da Caixa algumas medidas contribuíram para os bons resultados do período, entre elas a intensificação da jornada digital do financiamento e a criação de novos produtos. A linha de crédito Poupança CAIXA, vigente desde março de 2021, representou aproximadamente 40% das contratações em junho.

O banco também disponibilizou alternativas para negociação de prestações de financiamentos, para que as famílias pudessem se reorganizar financeiramente.

Entre elas a redução de 25% a 75% do valor da prestação, de acordo com a comprovação e perda de renda dos clientes e a pausa de no pagamento das parcelas por até seis meses para quem está recebendo Auxílio Emergencial ou Seguro Desemprego.

Os valores que não forem pagos nesse período, são incorporados ao saldo devedor e diluídos no restante do prazo do contrato. E as opções podem ser feitas pelo aplicativo de habitação do banco.