Presidente da Abag: 'Agro não precisa invadir terra indígena para crescer'
O presidente da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), Marcello Brito, afirmou hoje que o "agro não precisa invadir terra indígena para crescer". Ele comentava a afirmação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que a rejeição da tese do Marco Temporal poderia acabar com o agronegócio.
Marcello Brito discorda do presidente sobre a necessidade de exploração das terras indígenas para que o agronegócio continue a se desenvolver. "Eu não vi nenhum estudo sério mostrando isso", disse em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
O presidente da Abag apontou que ainda seria possível expandir terras de exploração do agronegócio sem precisar se aproximar das terras indígenas. Ele defendeu ainda a tese de que é possível desenvolver o negócio com base em produtividade, sem necessariamente incorporar mais terras.
"O resultado desse julgamento vai mostrar muito que país nós queremos ser para o futuro e que país que nós queremos mostrar para o público que vai comprar os nossos produtos", explicou.
Posição do Brasil no mundo
O Brasil vem sendo cobrado internacionalmente pela falta de compromisso com a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade. O desmatamento ilegal no país, por exemplo, pode impactar as exportações dos produtos agrícolas do país.
Nesse sentido, Brito também mencionou a COP 26, a conferência do clima que vai acontecer em novembro deste ano. Segundo ele, o Brasil vai precisar dar explicações no evento.
"O Brasil vai chegar na COP devendo, nós vamos chegar lá para dar explicações. E pela segunda vez nós não vamos chegar entre os líderes, vamos chegar entre os liderados. Isso é muito ruim", disse.
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