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Dólar opera em alta de 0,18%, vendido a R$ 5,233, e Bolsa sobe 0,46%; siga

Ontem (13) o dólar comercial teve baixa de 0,83%, fechando a R$ 5,224 na venda - Reprodução
Ontem (13) o dólar comercial teve baixa de 0,83%, fechando a R$ 5,224 na venda Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

14/09/2021 09h24Atualizada em 14/09/2021 13h39

O dólar comercial e a Bolsa operavam em alta no início da tarde de hoje. A moeda norte-americana atingiu o valor de R$ 5,233 por volta das 13h35 (de Brasília), com alta de 0,18%.

No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava com valorização de 0,46%, aos 116.942,93 pontos.

Ontem (13) o dólar comercial teve baixa de 0,83%, fechando a R$ 5,224 na venda, com investidores ainda avaliando se o recuo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal) vai se manter nos próximos dias. Já o Ibovespa tinha fechado a 116.403,719 pontos, com alta de 1,85%.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Petrobras

Ontem, no Twitter, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que Petrobras "deve ser lembrada: os brasileiros são os seus acionistas".

"Tudo caro: gasolina, diesel, gás de cozinha. O que a Petrobras tem a ver com isso? Amanhã, a partir das 9h, o plenário vira Comissão Geral para questionar o peso dos preços da empresa no bolso de todos nós", escreveu Lira na rede social.

O presidente da estatal, general Joaquim Silva e Luna, participa nesta manhã da Comissão Geral na Câmara dos Deputados, quando também deve responder a questões sobre termelétricas, entre outros temas.

No exterior, o clima era apoiado por dados dos Estados Unidos sugerindo que provavelmente a inflação atingiu seu pico, embora possa permanecer alta por um tempo em meio às persistentes restrições de oferta.

De acordo com o Departamento do Trabalho, o índice de preços ao consumidor excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia subiu 0,1% no mês passado. Foi a taxa mais fraca desde fevereiro, após aumento de 0,3% em julho.

Cenário doméstico

Enquanto isso, o cenário doméstico segue impondo incertezas em várias frentes, segundo especialistas.

Alexandre Espirito Santo, economista-chefe da Órama Investimentos, ressaltou que "ano que vem é ano eleitoral, um especialmente complicado. O país está muito rachado, e, historicamente, em anos eleitorais, o dólar sobe".

Para o economista, um dólar entre R$ 5,20 e R$ 5,30 é "razoável" para o momento presente, mas a divisa pode buscar os 5,50 reais no ano que vem, em meio ainda a dúvidas sobre como será resolvida a conta de precatórios para 2022 e como caminhará a agenda de reformas do governo. "A volatilidade está abrindo (aumentando), e mercado e incerteza não combinam", completou.

No radar hoje também estava a notícia de que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o BC provavelmente terá que atuar no câmbio por causa de demanda associada ao desmonte do "overhedge" (proteção cambial adicional dos bancos) no fim do ano.

Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.

Com Reuters