IBGE: Serviços crescem 1,1% em julho ante junho, maior nível em cinco anos
O volume do setor de serviços do Brasil cresceu 1,1% em julho em relação a junho e teve alta de 17,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, disse hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Esta é a quarta alta seguida no indicador e o início de terceiro trimestre mais elevado em questão de crescimento nos últimos cinco anos. Em 12 meses, os serviços acumulam uma alta de 2,9%.
"Os serviços de caráter presencial vem recuperando perdas, mas ainda estão abaixo do nível pré-pandemia. Mas há outros que estão acima e colocam julho no maio patamar desde março de 2016", explicou o analista da pesquisa, Rodrigo Lobo.
Nos últimos meses, o setor de serviços vem sendo beneficiado pelo avanço da vacinação no país, o que permite a reabertura da economia e favorece os serviços de caráter presencial.
Com isso, vem havendo um deslocamento dos gastos das famílias de bens para serviços, embora o setor ainda esteja 7,7% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014.
"O aumento de inflação e milhões de desempregados são impeditivos para o crescimento da prestação de serviço às famílias. Mas, com flexibilização e vacinação, as pessoas trocam bens de consumo por mais serviços", disse Lobo.
Atividades
Na passagem de junho para julho, duas das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram alta: serviços prestados às famílias (3,8%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%).
"Essas duas atividades são justamente aquelas que mais perderam nos meses mais agudos da pandemia. São as atividades com serviços de caráter presencial", pontuou Lobo.
Nos serviços prestados às famílias, o avanço foi puxado pelo desempenho dos segmentos de hotéis, restaurantes, serviços de buffet e parques temáticos, que costumam crescer em julho devido às férias escolares.
Por outro lado, três atividades tiveram queda no volume: serviços de informação e comunicação (-0,4%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,2%) e os outros serviços (-0,5%).
* Com informações da Agência Brasil, da Estadão Conteúdo e da Reuters
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