Grupo que reúne empresários trabalha por união da oposição contra Bolsonaro
Enquanto organizações e partidos de esquerda e direita disputam nas ruas o protagonismo na oposição ao presidente Jair Bolsonaro, um movimento formado por empresários, banqueiros, políticos e intelectuais atua nos bastidores para unificar a oposição ao governo federal.
Batizado de "Derrubando Muros", o grupo se intitula uma "iniciativa cívica" e conta com 92 membros.
Parte deles esteve na Avenida Paulista no último domingo (12), mas optou por não subir no palanque por onde passaram Ciro Gomes (PDT-CE), João Doria (PSDB-SP), Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) e Simone Tebet (MDB-MS).
O foco principal da iniciativa é buscar uma terceira via nas eleições de 2022, mas o grupo tem mantido conversas com o PT e a maioria dos membros não descarta apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um eventual segundo turno se o adversário for Bolsonaro.
"Estamos em um regime fascista e o inimigo está na sala. Nossa prioridade é criar uma alternativa no centro moderno e que haja o menor número de candidatos possível", disse o sociólogo e empresário José César Martins, coordenador do coletivo.
A lista de empresários do grupo, segundo Martins, conta com nomes como:
- Horácio Lafer Piva (da Klabin);
- José Olympio Pereira (do banco Credit Suisse);
- Antonio Moreira Salles (filho do presidente do conselho de administração do Itaú, Pedro Moreira Salles);
- Marcello Brito, da Associação Brasileira do Agronegócio;
- e os economistas Persio Arida, Armínio Fraga, André Lara Resende e Elena Landau.
Os quatro últimos iniciam amanhã um ciclo de debates sobre a reforma do Estado com a participação de Fernando Haddad, ex-presidenciável petista em 2018. "Mas essa não é uma iniciativa empresarial, mas cívica", disse o coordenador.
O "Derrubando Muros" começou a se articular há um ano no Rio Grande do Sul. O grupo já se reuniu com todos os presidenciáveis, menos Lula, o que não está descartado.
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