Bolsa opera em alta de mais de 1% após dia tenso; dólar cai a R$ 5,277
Depois de um dia agitado no mercado global diante de temores de calote da gigante chinesa Evergrande, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, opera em alta na tarde de hoje, quebrando a tendência após cinco dias de baixa. Por volta das 15h10 (de Brasília), o índice subia 1,72%, registrando 110.715,430 pontos.
Ontem, o Ibovespa teve queda 2,33%, aos 108.843 pontos, com a quinta queda seguida levando-o ao menor fechamento desde 23 de novembro do ano passado.
Após três altas consecutivas, o dólar comercial também quebrava a tendência nas operações desta terça-feira (21). No mesmo horário, a moeda norte-americana caía 1,02%, vendida a R$ 5,277.
Ontem, o dólar comercial fechou com valorização de 0,93%, vendido a R$ 5,283.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
O movimento no Brasil segue um alívio momentâneo dos mercados internacionais diante de uma possível solução para evitar o calote da gigante chinesa Evergrande e uma crise imobiliária na China.
O presidente do Evergrande, Hui Ka Yuan, disse que cumprirá responsabilidades com os clientes, investidores, parceiros e instituições financeiras. Porém, não houve sinalização de um apoio do governo da China à companhia, que tem de pagar juros de dívida a investidores nos próximos dias.
"Nesta manhã, o movimento é de correção dos preços dos ativos que tiveram recuos expressivos ontem por conta de temores com riscos vindos do setor imobiliário chinês", escreveram analistas do Bradesco em nota.
Alexandre Netto, chefe de câmbio da Acqua-Vero Investimentos, disse à Reuters que é normal haver realização de lucros depois de movimentos acentuados nos preços dos ativos, mas alertou que ainda não há resolução definitiva à vista para os problemas da Evergrande.
"Isso ainda pode gerar problemas de liquidez e ter efeito de contágio, principalmente em economias que têm dependência muito grande da China, como é o caso do Brasil", explicou, afirmando que o tema deve continuar no radar internacional nos próximos dias.
*Com informações da agência Reuters.
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
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