Polícia Federal indicia 'faraó dos bitcoins' e mais 21 pessoas
A PF (Polícia Federal) indiciou o ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, de 38 anos, conhecido como "Faraó dos bitcoins", e outras 21 pessoas no relatório final da operação Kryptos.
O relatório foi encaminhado ao MPF (Ministério Público Federal) pelas autoridades policiais.
Dono da GAS Consultoria, Glaidson foi preso no dia 25 de agosto por suspeita de operar um milionário esquema de pirâmide financeira. Ele é investigado por cometer crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, lavagem de capitais e participação em grupo criminoso.
Segundo as investigações, ele prometia lucros de até 10% ao mês nos investimentos em criptomoedas, mas a empresa não investia em bitcoins — os lucros eram pagos a clientes através da entrada de capital de outras pessoas atraídas pela proposta de investimento.
Glaidson tinha como sócia a mulher, a venezuelana Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, que é considerada foragida. Os dois mantinham uma casa de luxo em Cabo Frio, avaliada em R$ 9 milhões.
O faraó das criptomoedas foi preso em outro imóvel de alto padrão, na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense.
No local, foram encontrados carros de luxo, como BMW e Porsche, além de 13,8 milhões em espécie e R$ 150 milhões em bitcoins, conforme a cotação daquele dia. No imóvel, a PF ainda apreendeu joias, relógios de alto valor e charutos cubanos.
No início de setembro, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou um novo pedido de liberdade feito pelos advogados do ex-garçom. O UOL entrou em contato com a defesa de Santos e aguarda retorno.
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