Oposição lembra último pagamento do Bolsa Família e ataca Bolsonaro
O Bolsa Família chega hoje ao pagamento de sua última parcela após 18 anos em vigor no país. Políticos da oposição se manifestaram sobre a interrupção do programa e fizeram críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Oficialmente o programa dá lugar ao Auxílio Brasil, que será iniciado na próxima semana. Segundo o Ministério da Cidadania, o novo benefício virá em novembro com um acréscimo de cerca de 20%, passando da média de R$ 189 por mês para R$ 227.
O governo também prometeu que o valor será maior a partir de dezembro deste ano e até o fim de 2022. Para isso, contam com a aprovação da PEC dos Precatórios para o pagamento de R$ 400. O Planalto, porém, tem que correr contra o tempo para mobilizar a base aliada em busca dos 308 votos, necessários para aprovar o texto.
O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) disse que Bolsonaro "destruiu" o programa que é "referência mundial". Em uma publicação no Twitter, disse também que o Bolsa Família "não tem dono" e é "patrimônio do povo brasileiro".
O empresário e um dos fundadores do partido Novo, João Amoêdo também criticou a decisão. O ex-apoiador do presidente Jair Bolsonaro disse que a decisão é motivada pela eleição e que a substituição irá "gerar custos de transição para o governo e confusões para o cidadão".
O deputado federal Helder Salomão (PT-ES) destacou a "história de sucesso" do Bolsa Família e o citou como "o maior e mais bem avaliado programa de distribuição de renda com condicionalidades do mundo". Para ele, a mudança é "um crime".
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