Apartamentos, casa e terreno de doleiro da Lava Jato são vendidos em leilão
Vários imóveis do doleiro Dario Messer, preso durante a Operação Lava Jato, foram vendidos hoje em um leilão por R$ 12,9 milhões. Foram leiloados sete apartamentos, uma casa e um terreno, avaliados em R$ 11,7 milhões.
Dos 11 disponibilizados, cinco foram vendidos, cinco tiveram a venda cancelada. Outro está em aberto e ainda pode ser arrematado. Outra oferta acontece no próximo dia 23 de novembro, mas os imóveis serão vendidos a 75% do valor de avaliação.
O leilão eletrônico realizado hoje foi autorizado pelo juiz federal Marcelo Bretas.
O imóvel mais caro anunciado foi um terreno com área útil de 4.319,14 m² na Barra da Tijuca, e arrematado por R$ 4.215.000,00. Em segundo lugar ficou uma casa de 350 m², na Lagoa, foi comprada por R$ 2.625.000,00.
Já um apartamento de 149 m² no Les Residences Saint Tropez, na Barra da Tijuca, foi arrematado por R$ 2.440.00,00. Outro apartamento, no mesmo condomínio, foi vendido por R$ 1.951.874,00. O último imóvel arrematado no leilão foi um apartamento de 104 m², do Waterways Residencial também na Barra, por R$ 1.675.454,00.
Já o apartamento de Copacabana, que tem 25 m², ainda está disponível. O preço mínimo é de R$ 193.090,00. Para mais informações sobre o leilão, podem ser conferidas na página do leiloeiro na internet.
Quem é Dario Messer
O doleiro Dario Messer, envolvido em desdobramentos da Operação Lava Jato, é apontado como "doleiro dos doleiros". Ele foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão e ao pagamento de multa no valor aproximado de R$ 2,1 milhões.
Messer foi preso em julho de 2019, após ficar foragido desde maio de 2018, quando teve prisão decretada pelo juiz Marcelo Bretas. À época, foi a delação de outros doleiros que resultou na operação "Câmbio, Desligo", que tinha como principal alvo Dario Messer.
Ele foi condenado por "ocultar e dissimular a origem, a natureza, a disposição, movimentação e propriedade de recursos em dólar no exterior, depositados, em decorrência de vendas por fora de pedras preciosas e semipreciosas". Segundo a sentença, ele ocultou e dissimulou a origem, a natureza, a disposição, movimentação e propriedade de recursos em reais depositados no Brasil em favor de quatro garimpeiros.
Messer está em prisão domiciliar, por ser do grupo de risco à covid-19. No entanto, o juiz Alexandre Libonati, da 2ª Vara Federal Criminal, reiterou a necessidade do doleiro permanecer em regime fechado, em unidade prisional, assim que a pandemia chegue ao fim.
Em 2020, parte da coleção de artes de Messer foi doada ao Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro. O acervo tem valor estimado em R$ 10 milhões.
* Com informações de Agência Brasil
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