Aneel cede empréstimo para distribuidoras; consumidor pode ser prejudicado
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou hoje um empréstimo para o setor elétrico, a fim de cobrir os custos adicionais da escassez hídrica do ano passado. Em um primeiro momento, R$ 5,3 bilhões serão depositados na CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) e repassados às distribuidoras.
O financiamento será levantado com bancos públicos e privados, mas prevê cobrança de juros e poderá se estender por até 54 meses. No entanto, as distribuidoras podem não conseguir quitar as dívidas apenas com o empréstimo e poderão recorrer a aumentar a tarifa da conta de luz.
A resolução da Aneel tenta que, em 2022, os reajustes não cheguem ao consumidor, mas as mudanças de preços na conta de luz estão permitidos a partir de 2023.
Para as distribuidoras terem acesso ao empréstimo, elas têm 10 dias a partir de hoje para declarar quanto precisam para cobrir os gastos adicionais causados pela escassez hídrica.
A agência, então, vai avaliar e, se aprovado, autorizará os repasses.
Em meados de fevereiro, as distribuidoras elétricas pediram um auxílio para cobrir o rombo gerado pela crise hídrica. A previsão era de um empréstimo de até R$ 5,6 bilhões.
Uma nova rodada de empréstimos é estimada ainda para este ano, que pode distribuir outros R$ 5,2 bilhões.
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