Lira, sobre alta da gasolina: 'Barril baixa e Petrobras não reduz preço?'
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou hoje a pedir que a Petrobras revise o reajuste de preço dos combustíveis anunciado na semana passada.
"O barril sobe e a Petrobras aumenta. O barril baixa e a Petrobras não reduz o preço?", escreveu em seu perfil no Twitter.
É importante que a Petrobras recue o preço do aumento que deu porque o dólar está caindo e o barril está caindo, dois componentes que fazem parte da política de preços dos combustíveis
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira
Bolsonaro e Pacheco também questionam
Arthur Lira repetiu demanda feita pelos presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Pacheco indagou ontem como a Petrobras vai contribuir para o combate ao aumento de preços. "Nós confiamos nesse senso patriótico e nessa responsabilidade social da diretoria da Petrobras para nos apresentar respostas e soluções para esse problema", disse o senador.
Em evento ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente repetiu críticas que tem feito à política de preços da Petrobras de repassar, para o mercado interno, as oscilações dos valores no mercado internacional.
Na última quinta-feira (10), a estatal anunciou reajuste de 18,8% para a gasolina e de 24,9% para o diesel como resultado da alta do petróleo internacional.
A gente lamente apenas. Se a Petrobras tivesse esperado um dia a mais, nós poderíamos, ao se anunciar o reajuste da Petrobras --que não é responsabilidade nossa, é exclusiva de Petrobras-- de R$ 0,90 no litro do diesel, poderia ter se anunciado também a diminuição de R$ 0,60 no litro do diesel. O reajuste seria de R$ 0,30
Presidente Jair Bolsonaro
Bolsonaro também citou a queda no valor internacional do barril de petróleo.
"Pelo que tudo indica, os números agora, em especial do preço do barril de petróleo lá fora, sinalizam para uma normalidade no mundo. Espero que assim seja. E espero que a nossa querida Petrobras, que teve muita sensibilidade ao não nos dar um dia [de prazo extra], ela retorne aos níveis da semana passada os preços dos combustíveis no Brasil", disse.
Bolsonaro afirmou, com ressalva, ainda que pandemia e guerra na Ucrânia têm influenciado a economia. "Ao que tudo indica, os números agora, em especial o preço do barril do petróleo lá fora, sinalizam para uma normalidade no mundo", afirmou.
"Esperamos que a Petrobras acompanhe a queda do preço do petróleo lá fora; com toda certeza, ela fará isso daí", disse Bolsonaro.
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