BC quer que real digital seja popular e integrado ao sistema financeiro
O BC (Banco Central) tem estudado formas de criar uma moeda digital no Brasil, batizada de real digital. O órgão está fazendo estudos para entender como implementá-la, de acordo com a realidade brasileira. O objetivo é trazer uma solução integrada e que atinja o maior número possível de pessoas.
"Nós precisamos preparar o mercado para usar essas tecnologias, que ainda são muito complexas e têm um uso de nicho. À medida que começamos a discutir o assunto, ele começa a amadurecer" afirma Fabio Araújo, economista do BC.
Araújo palestrou sobre o tema no South Summit Brasil, evento de tecnologia e inovação que começou nesta quarta-feira (4) e vai até sexta (6), em Porto Alegre (RS).
O foco do BC é tornar as tecnologias inclusivas. "Com o real digital, pretendemos oferecer uma plataforma que possa integrar essas tecnologias ao sistema convencional para dar acesso a um público maior", afirma Araújo.
Projetos no Banco Central
Para identificar características e entraves para implementar o real digital, a Fenasbac (Federação Nacional dos Servidores do Banco Central) criou em parceria com o Banco Central o LIFT Challenge Real Digital, um ambiente colaborativo que tem recebido propostas para concretizar a iniciativa.
O grupo selecionou nove projetos. Entre eles, há ideias como criar um sistema de finanças descentralizado (DeFi), possibilitar transações financeiras digitais, mas sem internet (tanto para quem paga, como para quem recebe), internacionalizar meios de pagamento, e formas de transformar propriedade de carros e imóveis em tokens.
"Quando olhamos para os projetos que escolhemos, conseguimos cobrir uma gama ampla de aplicações para entender como o mercado vai receber o real digital e dar os próximos passos", diz Araújo.
O prazo para execução dos projetos termina em 29 de julho deste ano.
"O laboratório é um dos instrumentos para entender melhor e fazer a troca com a sociedade. Queremos entender como o real digital pode ajudar no dia a dia das pessoas", afirma Rodrigoh Henriques, head de inovação da Fenasbac.
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