Bolsonaro responde a Favelado Investidor após provocação sobre impostos
O presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu hoje ao internauta Favelado Investidor nas redes sociais após ser questionado sobre o fato de o governo federal zerar impostos em ano eleitoral. Para Bolsonaro, as medidas adotadas em 2022 são a "continuidade de uma política permanente".
O internauta possui pouco mais de 135 mil seguidores no Twitter e costuma fazer postagens sobre mercado financeiro em suas redes sociais.
Segundo o jornal "Folha de S.Paulo", o governo planeja um corte de 10% na tarifa geral de importação praticada pelo Brasil. Além disso, prepara uma medida para zerar o imposto de importação de 11 produtos —incluindo o aço e bens que integram a cesta básica. A lista completa, no entanto, não foi divulgada.
"É normal zerar imposto em ano de eleição?", perguntou o seguidor. Na sequência, Bolsonaro respondeu."Sr. Favelado Investidor, em 2019, ano não eleitoral, nós reduzimos impostos sobre remédios contra câncer e HIV/aids, jogos eletrônicos e baixamos as taxas de 532 itens de produção (exemplo: máquinas, motores, ferramentas); além de termos zerado os impostos de mais 261 desses.
"As reduções de impostos federais realizadas em 2022 são apenas a continuidade de uma política permanente, que só foi possível graças às reformas estruturais que promovemos na maneira de governar o Brasil, com responsabilidade fiscal, indicações técnicas, redução de gastos, etc", completou.
De fato, o governo reduziu os impostos de remédios para câncer e HIV em 2019. Dois anos depois, porém, o governo Bolsonaro agiu contra os que precisam destes medicamentos, propondo na reforma do IR o fim das isenções de PIS/Cofins sobre medicamentos de uso contínuo para tratamento de doenças como câncer, hipertensão, Aids, doenças cardíacas e diabetes, e outros. O movimento governo permitiu gerar um aumento de mais de 12% no preço.
A redução das tarifas de importação é uma das bandeiras de Guedes. A promessa estava no programa eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018.
Nas últimas semanas, a equipe econômica chegou ao diagnóstico de que há um movimento internacional que vai na direção contrária a determinados pressupostos da globalização e do livre-mercado. Com a Guerra da Ucrânia, a tendência de diferentes países é tornar as cadeias de produção mais próximas de modo a não depender da produção externa, conforme informou a Folha.
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