Dólar opera em alta de 0,68%, a R$ 5,092; Bolsa sobe 1,32%
O dólar comercial e a Bolsa operavam em alta nas operações da tarde de hoje (16). Por volta das 14h (de Brasília), a moeda norte-americana subia 0,68%, negociada a R$ 5,092, com investidores replicando a volatilidade externa em meio a nova abertura negativa nas bolsas de valores em Nova York e falta de direção comum nos mercados globais de moedas.
No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, vindo de três altas seguidas, mantinha a tendência e subia 1,32%, registrando 108.335,18 pontos, com suporte de mineradoras e siderúrgicas nos primeiros negócios.
Na sexta-feira (13) o dólar comercial fechou com desvalorização de 1,62%, vendido a R$ 5,058, e a Bolsa teve valorização de 1,17%, fechando a 106.924,180 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Más notícias da China
A China, voraz consumidora de commodities e maior destino das exportações brasileiras, voltou a trazer más notícias. As atividades de varejo e industrial no país caíram acentuadamente em abril, com os extensos bloqueios contra a covid-19 confinando trabalhadores e consumidores em suas casas.
Dados fracos no país são vistos como sinal de menor dinamismo econômico em todo o mundo, o que eleva os já presentes riscos de recessão global ou mesmo estagflação —cenário em que o dólar se fortalece.
"Um dólar forte, um Fed 'hawkish' (duro na política monetária) e riscos globais de estagflação, bem como piora nos termos de troca e riscos fiscais persistentes, manteriam o real mais fraco", disseram em relatório estrategistas do Société Générale.
Eles ponderam, contudo, que o Banco Central deve continuar a elevar os juros, deixando a taxa em 13,75% (está em 12,75%), o que deve oferecer "algum suporte" ao real.
"O real provavelmente será negociado lateralmente (intervalo de 5,03 reais a 5,30 reais)", finalizaram.
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
Com Reuters
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