Musk exige trabalho presencial de executivos: 'caso contrário, que saiam'

O magnata sul-africano Elon Musk, considerado o homem mais rico do mundo, teria dado um ultimato e exigido o trabalho presencial de executivos da Tesla, uma de suas empresas, por pelo menos 40 horas por semana, segundo informou a agência de notícias Bloomberg. Caso contrário, que peçam para sair. O conteúdo do email direcionado aos funcionários foi vazado nas redes sociais. Até agora, o empresário não confirmou nem desmentiu a mensagem.

"Trabalho remoto não é mais aceitável", disse Musk, na mensagem. Segundo ele, "qualquer pessoa que deseja fazer trabalho remoto deve estar no escritório por um mínimo (e quero dizer 'mínimo') de 40 horas por semana. Isso é menos do que pedimos aos trabalhadores da fábrica. Ou sair da Tesla."

Relacionadas

Por que tarifa de luz disparou e vai fazer as contas encarecerem em junho?

Começa hoje saque de até R$ 1.000 do FGTS; veja quem tem direito

Com Luiza Possi, Sai da Caixa ganha nova temporada com Tierry, Fiuk e mais

O CEO passou a especificar que o escritório "deve ser um escritório principal da Tesla, não uma filial remota".

Segundo a Bloomberg, embora Musk não tenha abordado diretamente se o email é autêntico ou não, ao responder um dos seguidores, ele sugeriu fortemente que se dirigisse a pessoas que acham que ir trabalhar é um conceito antiquado.

"Eles deveriam fingir que trabalham em outro lugar", respondeu ele.

A Tesla também não se posicionou sobre o conteúdo do email.

Dono da Tesla e da SpaceX, o empresário é considerado a pessoa mais rica do mundo em 2022, com uma fortuna estimada em US$ 219 bilhões (R$ 1,075 trilhão), de acordo com ranking da revista Forbes.

Em maio, ele veio ao Brasil e se reuniu com Bolsonaro para um projeto da Starlink, empresa de Musk, operar satélites de órbita baixa no Brasil.

Segundo o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o governo federal quer utilizar satélites de órbita baixa para levar internet para áreas rurais e lugares remotos, além de ajudar no controle de incêndios e desmatamentos ilegais na floresta amazônica.

Em 28 de janeiro deste ano, a Starlink recebeu autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) para oferecer internet no Brasil.

Compra do Twitter

Em 25 de abril deste ano, Elon anunciou a compra de 100% do Twitter por US$ 44 bilhões (cerca de R$ 216 bilhões, na cotação atual). Com a aquisição, a companhia deixaria de ter ações negociadas em bolsa, e se tornaria uma empresa de capital fechado. O negócio ainda está sujeito a aprovações regulatórias.

Neste momento, o acordo está suspenso, enquanto o bilionário espera por mais detalhes a respeito das contas falsas existentes no Twitter.

O empresário é conhecido por defender "livre expressão" na plataforma e já criticou algumas medidas do Twitter no passado — o que o fez cair no gosto de bolsonaristas no Brasil, que criticam a rede social pelos limites impostos ao compartilhamento de desinformação.