Crispim: Pode ter paralisação por insuficiência financeira de caminhoneiros
Em entrevista ao UOL News na noite de hoje, o deputado federal Nereu Crispim (PSD-RS) falou sobre a renúncia do presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, e uma possível paralisação dos caminhoneiros por conta dos preços altos dos combustíveis.
Na avaliação do parlamentar, todos os presidentes da Petrobras serviram de "fantoche" para serem demitidos, como se a culpa da política de preços da estatal fosse deles, explicou.
"Eles [os presidentes da empresa] seguem uma política econômica orientada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes e por Bolsonaro. Quem sabe agora, ao invés de demitir o próximo presidente da Petrobras, o próximo ministro de Minas e Energias que será demitido", disse.
Crispim falou que os caminhoneiros se sentem "traídos" pelo mandatário brasileiro, uma vez que não foi feita nenhuma entrega para a categoria. Já o ex-ministro da Infraestrutura e agora pré-candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), "nunca resolveu nada", afirmou o deputado.
"Não podemos deixar de cobrar algo que estava prometido na campanha [de Bolsonaro]. O presidente está tentando dissimular, como se estivesse contra a Petrobras e a favor dos caminhoneiros. Mas como isso se é ele quem tem a caneta na mão? Bolsonaro não representa os caminhoneiros."
O deputado do PSD disse ainda que todas as propostas feitas nos últimos meses para os caminhoneiros são de assistencialismo. "Caminhoneiro não quer esmola, quer condições de trabalho. Vai haver paralisação por insuficiência financeira de caminhoneiros e de pequenas empresas."
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