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Conta de luz fica 12% mais cara em média a partir de hoje em SP; veja onde

Aumento foi aprovado pela Aneel no último dia 28 de junho  - Nando Vidal/Getty Images/iStockphoto
Aumento foi aprovado pela Aneel no último dia 28 de junho Imagem: Nando Vidal/Getty Images/iStockphoto

Do UOL*, em São Paulo

04/07/2022 08h38Atualizada em 04/07/2022 11h40

Moradores de 24 municípios de São Paulo devem se preparar para uma conta de luz, em média, 12% mais cara a partir de hoje. Todas as cidades atendidas pela Enel São Paulo serão afetadas — a distribuidora fornece energia a 7,6 milhões de unidades consumidoras do estado.

O aumento médio para o consumidor será de 12,04%, sendo 18,03% para alta tensão e 10,15% para baixa tensão. Segundo a empresa, os consumidores de baixa tensão são, na maioria, clientes residenciais. Já os clientes de média e alta tensão são, em geral, indústrias e grandes comércios.

O reajuste foi autorizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) no último dia 28.

Veja quais são as cidades ficarão com a conta de luz mais cara:

  • São Paulo;
  • Barueri;
  • Cajamar;
  • Carapicuíba;
  • Cotia;
  • Diadema;
  • Embu das Artes;
  • Embu-Guaçu;
  • Itapecerica da Serra;
  • Itapevi;
  • Jandira;
  • Juquitiba;
  • Mauá;
  • Osasco;
  • Pirapora do Bom Jesus;
  • Ribeirão Pires;
  • Rio Grande da Serra;
  • Santana de Parnaíba;
  • Santo André;
  • São Bernardo do Campo;
  • São Caetano do Sul;
  • São Lourenço da Serra;
  • Taboão da Serra;
  • Vargem Grande Paulista.

Devolução de imposto não diminuirá conta

A lei que prevê restituir ao consumidor cobranças duplicadas nas contas de luz não vai trazer alívio imediato ao bolso. A regra foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no último dia 28 e institui a devolução de crédito de PIS/Cofins para o consumidor através de uma redução nas taxas de energia elétrica.

Em alguns estados, este "crédito" a mais será abocanhado pelo aumento da conta de luz. É o caso de São Paulo, por exemplo. O desconto no PIS/Cofins foi de 8,7%, mas o aumento médio será de 12,04%.

*Com Agência Brasil