Petistas e tucanos históricos: conheça equipe econômica de Lula
A equipe de economia do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o governo de transição tem petistas e tucanos históricos.
Quatro economistas vão coordenar o grupo de trabalho: os petistas Nelson Barbosa e Guilherme Mello e os tucanos André Lara Resende e Pérsio Arida.
Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito, o ex-tucano Geraldo Alckmin (PSB), nesta terça-feira (8).
"O que é mais urgente é a questão social", disse Alckmin.
Nelson Barbosa foi ministro da Fazenda e do Planejamento na gestão Dilma Rousseff (PT). Na semana passada, ele publicou um artigo no qual afirma que serão necessários "pelos menos R$ 200 bilhões de gasto adicional" sobre o previsto para o Orçamento de 2023 para bancar programas de assistência social.
A principal tarefa da equipe econômica na transição é, justamente, encontrar espaço fiscal para financiar os programas sociais que foram promessa de campanha de Lula, com a manutenção do valor de R$600 do Auxílio Brasil, que vai voltar a se chamar Bolsa Família, além do pagamento de R$150 por criança até seis anos beneficiário do programa, e recompor valores para bancar a merenda escolar e o Farmácia Popular.
Guilherme Mello é economista da Unicamp e integrante da Fundação Perseu abramo. Foi o coordenador do programa de economia e principal porta-voz área durante a campanha de Lula.
Lara Resende e Arida são considerados "pais do Real", por terem participado da elaboração do plano que estabilizou a economia brasileira e acabou com a hiperinflação no país.
Durante a campanha, atuaram como conselheiros informais de Alckmin.
Quem mais participa? Alckmin anunciou também que o ex-ministro da Fazenda na gestão Dilma Rousseff, Guido Mantega vai participar do governo de transição.
Por lei, a equipe de transição tem 50 pessoas, além dos voluntários.
A equipe de Lula definiu de 28 a 32 temas para serem analisados na transição. Eles serão divididos em grupos e analisados e debatidos por especialistas de cada área.
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