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Greve de pilotos e comissários continua na quinta-feira, diz sindicato

19.12.2022 - Os aeroportos de Congonhas, na zona sul, e o Internacional de São Paulo, em Guarulhos, registram atrasos em decolagens. A paralisação atinge outros estados, como o Rio de Janeiro, que também teve a operação impactada. - FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO
19.12.2022 - Os aeroportos de Congonhas, na zona sul, e o Internacional de São Paulo, em Guarulhos, registram atrasos em decolagens. A paralisação atinge outros estados, como o Rio de Janeiro, que também teve a operação impactada. Imagem: FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

21/12/2022 18h23Atualizada em 21/12/2022 18h46

A greve dos pilotos e comissários em alguns dos principais aeroportos do Brasil seguirá pelo quarto dia consecutivo nesta quinta-feira (22). Sindicato diz que trabalhadores estão abertos para conversa.

Como será o quarto dia de paralisação

  • O SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas) informa que o horário das 6h às 8h será mantido, assim como os mesmos nove aeroportos.
  • Os aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Viracopos (São Paulo), Galeão e Santos Dumont (Rio de Janeiro), Confins (Minas Gerais), Porto Alegre, Brasília e Fortaleza serão afetados.
  • O sindicato não tem previsão de quantos voos serão adiados ou cancelados.
  • Nesta quarta-feira, terceiro dia de paralisação, dezenas de voos foram cancelados durante as duas horas de greve. No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foram 12 cancelamentos pela manhã. No aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foram 19 cancelamentos.

Fim da greve está fora de discussão

  • Em nota, o SNA declara que a greve continua até que as empresas aéreas apresentem uma proposta condizente com as reivindicações dos aeronautas.
  • O presidente do SNA, Henrique Hacklaender, afirmou que o cancelamento de voos é uma "prerrogativa" das companhias.
  • O sindicato também diz que os aeronautas "sempre estiveram abertos a negociar" e que um desfecho para a greve depende das empresas.
  • Segundo o SNA, a decisão TST (Tribunal Superior do Trabalho), que determinou que 90% dos pilotos e comissários mantenham suas atividades durante o período da paralisação, tem sido cumprida.

Sindicato fala em dificuldades no diálogo com aeronautas

  • O Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) alegou que dificuldades em atender a demanda dos grevistas de reajuste salarial de 5%.
  • As empresas justificam que o aumento nos custos no QAV (querosene de aviação) e o impacto provocado pela pandemia na aviação civil impossibilitam o cumprimento da proposta.
  • Os aeronautas --pilotos, comissários, mecânicos de voos e comandantes-- aprovaram a paralisação para reivindicar um reajuste de salários acima de inflação dos últimos 24 meses.
  • O Snea sugeriu aumento de 0,5% nos salários e benefícios dos aeronautas, mas a oferta foi considerada insatisfatória.

Como verificar atrasos?

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Errata: este conteúdo foi atualizado
A greve é realizada por pilotos e comissários. A informação foi corrigida