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Greve de pilotos e comissários entra no 4º dia; veja aeroportos afetados

20.dez.2022 - Pilotos e comissários de bordo fazem greve no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo - Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo
20.dez.2022 - Pilotos e comissários de bordo fazem greve no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo Imagem: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

22/12/2022 09h00Atualizada em 22/12/2022 17h25

As paralisações ocorrem todos os dias, das 6h às 8h, em nove dos principais aeroportos do Brasil.

Pela manhã, segundo a Infraero, foram registrados:

  • 7 atrasos e 4 cancelamentos de voos no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo;
  • 14 atrasos e 3 cancelamentos no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

Pilotos e comissários também fazem greve nos aeroportos de Guarulhos, Viracopos, Galeão, Confins, Porto Alegre, Brasília e Fortaleza.

A Infraero orienta aos passageiros que entrem em contato com as empresas aéreas, uma vez que nem todos os atrasos e cancelamentos têm relação com a greve.

Outros aeroportos

Além dos dois aeroportos administrados pela Infraero, também foram afetados:

  • GRU Airport - Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos: 1 atraso
  • Fortaleza Airport - Aeroporto Internacional de Fortaleza: 2 atrasos
  • Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP): 2 atrasos e 1 cancelamento
  • Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre: 1 atraso e 1 cancelamento
  • Aeroporto Internacional de Brasília: 1 atraso
  • Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte: 1 atraso

O que motivou a greve?

  • Pilotos e comissários querem recomposição das perdas inflacionárias e ganho real dos salários
  • Categoria também pede que horários de descanso de pilotos e comissários sejam respeitados pelas companhias aéreas

Fim da greve está fora de discussão

  • Em nota, o SNA declara que a greve continua até que as empresas aéreas apresentem uma proposta condizente com as reivindicações dos aeronautas.
  • O presidente do SNA, Henrique Hacklaender, afirmou que o cancelamento de voos é uma "prerrogativa" das companhias.
  • O sindicato também diz que os aeronautas "sempre estiveram abertos a negociar" e que um desfecho para a greve depende das empresas.
  • Segundo o SNA, a decisão TST (Tribunal Superior do Trabalho), que determinou que 90% dos pilotos e comissários mantenham suas atividades durante o período da paralisação, tem sido cumprida.

Como verificar atrasos?

*Com informações de Estadão Conteúdo