Ministro do Trabalho nega 'revogaço': 'Tem segmento que não quer CLT'
Luiz Marinho, que assume o cargo novamente no governo Lula (PT) — foi ministro da mesma pasta entre 2005 e 2007 —, declarou que haverá debate com empresários e empregados sobre relações trabalhistas.
Um dos focos é pensar em regras para entregadores de aplicativos.
Veja os principais trechos da entrevista que Marinho deu ao jornal O Globo
Não é necessariamente a CLT, pode ser a economia solidária através do cooperativismo. Vamos propor uma alternativa para as plataformas e que os empregados possam se enquadrar."
Os próprios sindicatos podem criar mecanismos para se autorregular, respeitando os parâmetros. Fora do Judiciário, você pode ter uma câmara de solução de conflitos, de arbitragem."
Não haverá um canetaço do ministro mandando para o Congresso sem diálogo. Vamos buscar dialogar, inclusive com o Judiciário, o Ministério Público do Trabalho, os empregadores."
Um país com baixa renda é fadado ao fracasso, como tem acontecido a partir dessa malfadada reforma. Se você tem emprego de melhor qualidade, a remuneração é melhor e, portanto, provoca o fortalecimento do mercado e a geração de emprego."
Nas contratações por tempo parcial, temporário, intermitente, dança tudo. Não tem FGTS, só tem Previdência porcamente."
Uma afirmação mais contundente saiu em relação ao saque-aniversário do FGTS: "Nós pretendemos acabar com isso".
Para Marinho, há um estímulo para a "renda extra" proveniente do saque que faz com que o trabalhador CLT fique desassistido em caso de demissão.
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