Usain Bolt caiu e você também pode ser vítima: como evitar golpe financeiro

Para evitar golpes financeiros, é importante avaliar onde você está aplicando. Veja a seguir dicas para evitar problemas como teve o ex-atleta e campeão olímpico de atletismo Usain Bolt. Ele viu uma fortuna desaparecer após ser vítima de fraude.

Um boletim publicado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) em parceria com o DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor) apresenta quatro passos para evitar problemas com investimentos.

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1) Aplicar o dinheiro apenas em instituições credenciadas pelo órgão regulador

No Brasil, a CVM é responsável pelos fundos investidores. Então, se a empresa for reconhecida pela comissão, ela está apta para atendê-lo. No caso de Bolt, a firma escolhida é regulada pelo órgão competente da Jamaica, seu país de origem, o que assegura ao atleta uma garantia jurídica — e a chance de ter seu dinheiro de volta.

2) Não acreditar em pirâmide financeira e marketing multinível

Desconfie de promessas de ganhos fáceis e elevados. Todas as ações, fundos, clubes, contratos de investimento coletivo, entre outros, precisam ser avaliados antes de qualquer tomada de decisão.

No site da CVM, é possível encontrar um manual de proteção e educação ao Investidor, que orienta o cliente sobre os possíveis riscos e dá o passo a passo para investir com segurança.

3) Conhecer os gestores do fundo de investimento

O mau gerenciamento de sua conta pode fazer com que você perca dinheiro. No caso do jamaicano, um ex-funcionário da empresa está sendo investigado por fraude.

Além do gerente, o histórico dos responsáveis por cuidar do seu dinheiro também deve ser checado, uma vez que eles farão as auditorias necessárias e enviarão as informações para os órgãos responsáveis.

4) Fique atento ao retorno financeiro de seu negócio

Caso esse retorno não possua variação —seja para mais ou para menos—, pode ser que exista uma fraude ocorrendo com essa conta e é bom ligar o sinal de alerta.

O caso de Bolt

• Bolt disse que perdeu US$ 12,7 milhões (o equivalente a R$ 64,5 milhões)
• São pelo menos 30 vítimas, segundo um relatório da Financial Services Commission (FSC), que é o órgão jamaicano correspondente à CVM no Brasil. Entre eles, estão idosos e órgãos governamentais.
• O FBI aceitou o pedido do governo da Jamaica para investigar o golpe.