Diretora defende revisão de regras do BNDES após 'escravizados do vinho'
Tereza Campello, uma das diretoras do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), defendeu a revisão das regras de concessões para empréstimos após o caso dos trabalhadores em situação de trabalho análogo a escravidão em vinícolas de Bento Gonçalves (RS).
O conjunto de regras está sendo revisado para impedir atraso, as pessoas que desmatam, que usam esse trabalho [análogo a escravidão], além de critérios que façam esse rastreamento.
Tereza Campello ao UOL Entrevista
O que ela disse?
- Campello afirmou que banco está rastreando se há contratos com empresas vinculadas ao caso. "Estamos tratando de uma cadeia produtiva enorme, certamente existem recursos diretos ou indiretos", declarou.
- Ex-ministra disse que o Brasil "precisa sair do século 19". Junto com o combate ao trabalho análogo a escravidão, ela defendeu que o BNDES tenha um papel importante contra o trabalho infantil e a precarização, além de incentivar empresas que contribuam para o desenvolvimento sustentável, para a igualdade racial e de gênero;
- Medidas dependem de comprovação legal. A diretora disse que o banco não pode tomar medidas antes de uma eventual condenação das vinícolas, mas que uma das penas previstas seria a liquidação antecipada dos contratos. "O banco não será conivente", garantiu.
Diretora defende redução da taxa básica de juros
Não só há espaço [para baixar a taxa], como é necessário. Não temos como retomar o crescimento com a taxa de juros elevada como está. Isso induzirá o país a uma situação grave.
Tereza Campello ao UOL Entrevista
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