Brasil cria 242 mil vagas com carteira em fevereiro, queda de 32% em um ano
Foram criados 241.785 empregos com carteira assinada no Brasil no mês de fevereiro, apontam dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
O que aconteceu?
- O número de empregos criados foi 31,6% menor do que o do mesmo mês de 2022. Em fevereiro do ano passado, foram 353.294 vagas.
- O resultado veio acima das expectativas. A XP, por exemplo, estimava uma adição de 170 mil vagas.
- O salário médio caiu R$ 54,14 e foi para R$ 1.978,12 em fevereiro. Esse valor é de admissão dos novos trabalhadores.
- O maior volume de empregos gerados foi na área de serviços.
- As cinco regiões do país registraram aumento nos empregos com carteira assinada.
- O saldo decorre de 1.949.844 contratações e de 1.708.059 desligamentos no período.
- O número de trabalhadores celetistas no país somou 42,7 milhões. Houve um aumento de 0,57% de em relação ao mês de janeiro.
4 de 5 setores da economia registraram alta
- Serviços (+164.200 postos);
- Construção (+22.246 postos);
- Indústria geral (+40.380 postos)
- Agropecuária (+16.284 postos);
- Comércio (-1.325 postos).
Veja divisão de vagas criadas por região
- Sudeste (+110.575 postos)
- Sul (+63.309 postos)
- Centro-Oeste (+29.959 postos)
- Nordeste (+23.164 postos)
- Norte (+12.456 postos)
Os dados do Novo Caged se referem apenas às vagas com carteira assinada. Como as companhias podem atualizar as informações de contratações e desligamentos de maneira retroativa, os dados podem variar de mês a mês. O levantamento não capta os dados do mercado de trabalho informal, como a Pnad Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por exemplo.
Desde janeiro de 2020, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo eSocial. Atualmente, todas as empresas estão obrigadas a declarar as movimentações de trabalhadores formais por meio do eSocial. Com a mudança, a metodologia do Novo Caged passou a ser composto por informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web.
Previsão de desaceleração
Prevemos que o mercado de trabalho brasileiro continuará a desacelerar gradualmente ao longo deste ano. Antevemos criação líquida total de 800 mil vagas formais em 2023, após o expressivo saldo de 2,04 milhões em 2022. Nosso cenário-base indica avanço de 1% para o PIB este ano, após crescimento de 2,9% no ano passado
Rodolfo Margato, economista da XP
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