Dono do Ray-Ban: bilionário mais jovem da Forbes é herdeiro de 18 anos
O italiano Clemente Del Vecchio, 18, é a pessoa mais jovem da lista dos mais ricos do mundo divulgada pela Forbes.
- Clemente Del Vecchio é um dos seis filhos de Leonardo Del Vecchio. Leonardo era presidente da EssilorLuxottica, a maior empresa de óculos do mundo, dona da marca Ray-Ban.
- Ele se tornou o bilionário mais jovem do mundo, com US$ 3,5 bilhões (R$ 17,7 bilhões). Assumiu o posto após herdar a fortuna de seu pai, que morreu em junho do ano passado.
- Com a herança, se tornou dono de uma participação de 12,5% na Delfin. A empresa é uma holding com sede em Luxemburgo.
- A Delfin também possui ações de outras companhias. São elas: a seguradora Generali, os bancos Mediobanca e UniCredit e a incorporadora imobiliária Covivio.
- Clemente Del Vecchio aparece na posição 818 da lista geral da Forbes. Os irmãos de Clemente estão na mesma colocação da lista, também com US$ 3,5 bilhões: Luca (21), Leonardo (27), Paola (61). Marisa (64) e Claudio (66)
Perfil reservado
Sem muito envolvimento nos negócios. Mais novo dos filhos de Leonardo Del Vecchio, Clemente é um herdeiro discreto do homem que foi apontado pela Forbes como o mais rico da Itália e o 62º do mundo em 2022. Leonardo, que teve sua fortuna avaliada em US$ 27,3 bilhões (aproximadamente R$ 138,5 bilhões), morreu em 27 de junho do ano passado, aos 87 anos.
Os irmãos participam mais das empresas. Enquanto os dois filhos mais velhos de Leonardo, Claudio e Leonardo Maria, se envolveram ativamente nos negócios da família, o caçula Clemente, por enquanto, não é conhecido por estar envolvido em nenhuma das empresas deixadas pelo pai bilionário.
Grande parte do patrimônio deixado por Leonardo Del Vecchio está atrelada à sua participação na EssilorLuxottica. É a maior empresa de óculos do mundo. A companhia foi o produto de uma fusão entre a Luxottica, fundada pelo próprio, e a gigante francesa de lentes de prescrição Essilor em 2018.
Sabina Grossi, mãe de Clemente, foi conselheira da Luxottica e ex-chefe de relações com investidores da empresa.
Herança dividida
Após morrer em junho do ano passado, Leonardo Del Vecchio deixou um testamento envolvendo até mesmo pessoas de fora da família. Para sua esposa e filhos, ele dividiu em oito partes iguais o capital da Delfin. Sendo assim, todos detêm 12,5% da empresa e ativos avaliados em mais de 30 bilhões de euros (R$ 167 bilhões). As outras pessoas que também apareceram no testamento são: Francesco Milleri, presidente e CEO da EssilorLuxottica e presidente da Delfin, e Romolo Bardin, que é diretor da holding.
O império da Luxottica
A Luxottica combina fábricas, grifes e pontos de venda. A empresa italiana foi pioneira ao usar marcas de luxo no ramo ótico. A companhia está por trás de marcas como Ray-Ban e Vogue, além de ser responsável pela produção de óculos da Prada e da Oliver Peoples.
A Luxottica também marca presença em lojas de rua. A LensCrafters, maior varejista de ótica dos Estados Unidos, é de propriedade da empresa. A John Lewis Opticians, do Reino Unido, é gerida pela Luxottica, e a Sunglass Hut também pertence ao negócio.
Em janeiro de 2017, a Luxottica anunciou sua fusão com a fabricante de lentes Essilor. Na época, o valor de mercado da união dos negócios foi estimado em 46 bilhões de euros (cerca de R$ 256 bilhões, na cotação atual).
Passando a se chamar EssilorLuxottica, a empresa se tornou uma gigante global do setor de ótica. A fusão foi concluída em outubro de 2018.
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